Peregrinos da adoração e da esperança
A morte de Cristo na cruz nos faz lembrar dos sofrimentos e males que afligem o ser humano em todos os tempos. Mas a Sexta-Feira Santa também é uma oportunidade para despertar a nossa fé e fortalecer a esperança para carregar a nossa cruz, confiando em Deus e em sua vitória. De fato, o Pe. Maicon afirma:
“Quando finda a esperança, finda também a confiança, finda o amor. A cruz, hoje, parece o fim! A esperança vilependiada. Os peregrinos perderam a estrada, perderam a sede, perderam o mapa. Quando tudo parece não fazer mais sentido, novamente a cruz aparece: ‘Vinde, adoremos!’, convida a celebração, ‘Vinde, adoremos!’, ‘Vinde, adoremos!’. O madeiro da dor altera o ritmo das coisas: uma procissão, um beijo, um toque, o nosso jeito de adorar! E quanto ainda precisamos aprender a adorar, tocar a fronteira do fim como ‘peregrinos da adoração’.
A esperança, hoje, alcança a desesperança. A ‘menina ligeira’, esperança do poeta Charles Péguy, ensina que, hora ou outra, é preciso voltar para trás, dar as mãos para a desesperança, contemplar o nada, acolher o absurdo. Aqui está a humildade da esperança, ela sabe que é pequena, frágil, fugidia e precisa dar as mãos para a fé e o amor para ser peregrina.”
“A morte de Jesus, o enigma da escuridão, guarda a potência da esperança: a salvação está à espreita.”
Domingo de Ramos
Via Sacra 14 Abril 2025








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