SAGRADA FAMÍLIA, JESUS, MARIA E JOSÉ

Os pastores foram às pressas e encontraram Maria e José e o recém-nascido deitado na manjedoura (Lc 2,16).

Neste domingo, último dia do ano civil, celebremos com alegria a festa da Sagrada Família: Jesus, Maria e José. Felizes por procurarmos trilhar os caminhos do Senhor, acolhamos os valores herdados da família de Nazaré e, em comunhão com nossas famílias, participemos unidos desta Eucaristia.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo  Lucas 2,22-40 ou 22.39-40

Aleluia, aleluia, aleluia.

Que a paz de Cristo reine em vossos corações / e ricamente habite em vós sua Palavra! (Cl 3,15s)

Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor.] 23Conforme está escrito na Lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos -, como está ordenado na Lei do Senhor. 25Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27Movido pelo Espírito, Simeão foi ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31que preparaste diante de todos os povos: 32luz para iluminar as nações e glória do teu povo, Israel”. 33O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. [39Depois de cumprirem tudo, conforme a Lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele.

Palavra da Salvação


REFLEXÃO

A sagrada família vai ao templo de Jerusalém para cumprir dois aspectos da Lei: a purificação de Maria e a apresentação do filho primogênito Jesus: “Javé falou a Moisés: ‘Consagre a mim todo primogênito dos filhos de Israel, os que por primeiro saem do ventre materno’” (Ex 13,2). A oferta de dois pombinhos revela que a sagrada família era pobre. Do contrário, ela teria entregue um cordeiro e um pombinho, conforme a Lei. Jesus é descrito como “o Messias do Senhor”, isto é, o ungido por excelência, destinado a uma obra de salvação. E Maria aparece estreitamente unida na dor ao destino do filho: “uma espada vai atravessar sua alma”. Diante de Jesus, “luz para iluminar as nações”, as pessoas precisam tomar decisão, já que “este menino será causa de queda e reerguimento de muitos em Israel”.

Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/#.YQ-1O4hKjIU