É na comunhão do Espírito Santo que nos reunimos, abrindo-nos à ternura e à compaixão do Senhor, que acolhe os pecadores. A liturgia nos recorda que não nosso falar, mas nosso agir é que demonstra se cumprimos ou não a vontade de Deus. Celebremos em comunhão com a Igreja missionária, que neste mês realiza a primeira sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, com o tema: “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Mateus 21,28-32
Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam a minha voz, / minha voz estão elas a escutar; / eu conheço, então, minhas ovelhas, / que me seguem, comigo a caminhar! (Jo 10,27)
Naquele tempo, Jesus disse aos sacerdotes e anciãos do povo: 28“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, ele disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ 29O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de opinião e foi. 30O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “O primeiro”. Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. 32Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário, os cobradores de impostos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes para crer nele”.
Palavra da Salvação
REFLEXÃO
A parábola atinge diretamente os líderes religiosos, que criticam em Jesus a predileção pelos pecadores. De fato, Jesus entra em casa de Zaqueu, chefe de cobradores de impostos; deixa-se tocar por uma prostituta que lhe lava os pés; defende a adúltera contra os “puros” que queriam apedrejá-la. Jesus afirma que esses marginalizados estão mais próximos da salvação do que os que se consideram justos. Esses “pecadores”, desprezados pelos dirigentes do povo, foram capazes de ouvir João Batista, acreditar em sua mensagem e mudar de vida. Ao passo que os chefes “não acreditaram nele”. Não basta mostrar uma fachada de pessoas de bem, é preciso realizar obras de justiça. Obras a favor da vida e da liberdade. O Reino não é dos que se consideram justos, mas dos pecadores que creem e mudam de vida.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/1o-domingo/