7º DO TEMPO COMUM

Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez (Sl 12,6).

A liturgia nos convida a amar a todos sem exceção, até os que não nos querem bem. Assim nos aproximamos da santidade e da perfeição do Pai do céu e somos reconhecidos como seus filhos e filhas. Com a Eucaristia aprendamos a pôr nossa glória em Cristo e a nos opormos ao espírito de vingança e insensatez presente no mundo

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 5,38-48

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo, não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado. 43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!” 

Palavra da salvação.

Reflexão

Jesus apresenta algumas exigências para quem deseja fazer parte de sua comunidade. A lei do Reino de Deus é a lei do amor e da misericórdia. Por isso, Jesus nos ensina a quebrar o ciclo de violência. Usar as mesmas armas do inimigo é como jogar lenha na fogueira do ódio. É não acabar nunca com a briga. Jesus propõe uma resistência ativa não violenta. Durante sua paixão, Jesus levou um tapa de um guarda. Bofetada injusta. Jesus não reagiu com violência, mas pediu explicação: “Por que você está me batendo?” (cf. Jo 18,22-23). Não favoreceu o círculo de violência e deu ao infeliz agressor a chance de refletir sobre sua atitude impensada. Os cristãos, tendo por modelo o Mestre Jesus Cristo, poderão perguntar a si mesmos, em cada circunstância: O que faria Jesus em meu lugar? Qual seria sua reação?

Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/#.Y_FmrHbMLIU

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