A Eucaristia nos convida a abrir as portas do coração para celebrar a vinda, cada vez mais próxima, do Senhor entre nós. Amados por ele e vocacionados à santidade, miremos, nesta liturgia, o exemplo de Maria e José, que se deixaram conduzir pela Palavra divina, a fim de que também nós revelemos ao mundo o Deus que está sempre conosco.
Evangelho: Mateus 1,18-24
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus
8A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria em segredo. 20Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado e aceitou sua esposa.
Palavra da salvação.
Reflexão
Em Mateus, o anúncio do nascimento de Jesus é feito a José, e não a Maria, como em Lucas. Os Evangelhos falam pouco de Maria, menos ainda de José. No Evangelho deste domingo, porém, José tem sua presença marcante. Homem justo e silencioso, José é presença importante neste tempo do Advento. Diante das dúvidas do que está acontecendo com Maria, o anjo esclarece a José os planos divinos a respeito dela: Deus intervém na história humana a partir dos pobres e humildes. José soube compreender o projeto de Deus, acolhe sua esposa e não a denuncia. Graças ao sim de Maria e à compreensão e aceitação de José, Deus oferece à humanidade seu Filho, Jesus. Deus tem seus caminhos para chegar até nós, estabelecendo sua morada entre nós. Ele veio trazer o amor e a salvação à humanidade. Ele é o Emanuel, o Deus sempre conosco, expressão que marca o início e o final do Evangelho de Mateus. Com o quarto domingo do Advento, chegamos às portas do Natal, tão desfigurado que já não se celebra o nascimento de uma criança, mas se comemoram interesses consumistas, tempo de buscar lucro, motivado pela luminosidade das ruas e casas. Enquanto cristãos, busquemos resgatar o verdadeiro sentido dessa festa e compartilhá-la com nossos irmãos e irmãs.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/18-domingo-5/#.Y55JQHbMLIU
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