12º DO TEMPO COMUM

O Senhor é a força do seu povo, é a fortaleza de salvação do seu Ungido. Salvai vosso povo, Senhor, abençoai vossa herança e governai-a pelos séculos (Sl 27,8s).

Em meio aos sofrimentos e às contrariedades da vida, que chegam como ondas perigosas, necessitamos da graça do Senhor, a fim de não sermos tragados e submersos pelo medo e pela falta de fé. Invoquemos a Jesus, nosso Mestre, nesta liturgia, para que venha em nosso socorro com a força do seu amor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo Marcos 4,26-34

Aleluia, aleluia, aleluia..

Um grande profeta surgiu, / surgiu e entre nós se mostrou; / é Deus que seu povo visita, / seu povo meu Deus visitou (Lc 7,16). – R.

  35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!” 36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava, na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?” 39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?” 41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?

Palavra da Salvação


REFLEXÃO

Passar para a outra margem supõe confronto com nova realidade. O outro lado é território dos não judeus, e Jesus convida seus discípulos a anunciar também lá a Boa-nova do Reino. Isso pode gerar incertezas e medos, aqui representados pela turbulência da travessia. Em nossas atividades pastorais, estamos sujeitos a oposições, críticas, falta de apoio, por parte da comunidade ou dos dirigentes. Além disso, levamos para a missão nossos limites e nossas crises pessoais. Para não sermos tragados pelas forças contrárias, temos de despertar Jesus, que já está conosco, mas o imaginamos ausente. Precisamos renovar a confiança em sua presença e no poder de sua palavra que acalma o vento e o mar (“Silêncio!”, “Quieto!”) e nos encoraja e questiona (“Por que vocês são medrosos? Ainda não têm fé?”).

Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/23-domingo-6