Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu sou o pão vivo descido do céu; / quem deste pão come, sempre há de viver! (Jo 6,51) – R.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo Segundo João
Naquele tempo, disse Jesus às multidões dos judeus: 51“Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. 52Os judeus discutiam entre si, dizendo: “Como é que ele pode dar a sua carne a comer?” 53Então Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida. 56Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que me recebe como alimento viverá por causa de mim. 58Este é o pão que desceu do céu. Não é como aquele que os vossos pais comeram. Eles morreram. Aquele que come este pão viverá para sempre”.
Palavra da salvação.
Reflexão
Esse discurso de Jesus vai se tornar mais claro à luz da instituição da Eucaristia. Aqui ele fala de comer a sua carne e beber o seu sangue. Era naturalmente linguagem estranha aos ouvidos dos discípulos, pois para eles beber o sangue, centro da vida, era severamente proibido. Ao instituir a Eucaristia, Jesus cumpre a promessa de nos dar o seu corpo como alimento e o seu sangue como bebida. Carne e sangue equivalem à totalidade da pessoa humana. Para realizar seu desejo, isto é, dar a sua vida para a vida do mundo, Jesus escolheu o pão e o vinho, sobre os quais pronunciou as palavras “isto é o meu corpo”, “isto é o meu sangue”. É como se Jesus dissesse: “Isto sou eu: peguem e comam”. A Eucaristia é forte apelo à comunhão dos cristãos. Estes constituem a Igreja, e a Igreja é “corpo de Cristo”.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/8-quinta-feira-7/
Procissão
A procissão lembra a caminhada do povo de Deus, que é peregrino, em busca da Terra Prometida. No Antigo Testamento esse povo foi alimentado com maná, no deserto. Hoje, ele é alimentado com o próprio corpo de Cristo.