O SACERDOTE

São João Maria Vianney (o Santo Cura d’Ars), Padroeiro dos párocos, foi um exemplo de padre em Ars, pequena vila da França, onde ficou por 40 anos. Tomado por uma radical simplicidade, seu trabalho teve uma eficácia além imaginada e esquematizada. Além de converter Ars, que era oposta aos mandamentos de Deus, atraiu multidão de pessoas de toda condição social e raça, que recorriam ao seu confessionário em busca de conselhos e palavras consoladoras. Por isso recebeu o título de “Apóstolo do Confessionário”.

Com uma franqueza que lhe era peculiar dizia: “Depois de Deus o sacerdote é tudo. Oh! Quão grande é o sacerdote! Somente no céu compreender-se-á a sua elevada dignidade! Se o homem compreendesse já aqui nesta terra, morreria, não de susto ou medo, mas de amor.
O sacerdote é o amor personificado do Amor divino”. “Não podeis recordar-vos, diz o Santo Cura d’Ars, dum só benefício de Deus sem encontrardes ao lado dessa lembrança a imagem do sacerdote. Ide confessar-vos à Virgem Maria ou a um anjo. Absolver-vos-ão? Nunca! Dar-vos-ão o corpo e o sangue de Jesus Cristo? Também não! O que não podem Maria Santíssima e os anjos, todo o sacerdote por mínimo que seja, o pode. O que é a água para a vida corporal, são os sacerdotes para a vida sobrenatural”.
O Santo Cura d’Ars, tinha uma visão tão profunda, mística e hiperbólica do sacerdote, que nós ficamos estupefatos com a sua afirmação sobre a falta de padres em vilas ou em paróquias; “Deixai uma paróquia 20 anos sem padre e lá os homens adorarão os animais!”…”o mundo atual se encaminha para a ruína. É preciso refazê-lo, desde os fundamentos: transformá-lo de selvagem em humano; de humano em divino, segundo o coração de Deus”.

Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Ide, eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: A Paz esteja nesta casa, quem vos ouve a vós, a mim me ouve; e, quem vos rejeita a vós, a mim me rejeita; e, quem a mim me rejeita, rejeita aquele que me enviou”, (Lucas 10,3.5.16). Rejeitar o sacerdote é o mesmo que rejeitar o Cristo. Não devemos criticar maldosamente os sacerdotes, devemos ter muito cuidado para não sermos usados pelo diabo contra os ungidos do Senhor Deus. Está escrito no Salmo 104,15: “Não toqueis nos meus ungidos, e não maltrateis os meus profetas. Devemos ao sacerdote, o nosso amor, honra, respeito, ajuda e obediência, porque ele é o santo homem de Deus, pai e amigo da humanidade. São Francisco de Assis disse: ”Se eu encontrasse um anjo e um sacerdote, primeiro saudaria ao sacerdote e depois ao anjo“. pois, os anjos são amigos de Deus, o sacerdote é o próprio Deus.·”.
Sublime é a vocação sacerdotal. É um chamado especial. Um dom divino. O Senhor escolhe o sacerdote no meio do povo, para servir e ser mediador entre Deus e o povo. O sacerdote é o santificador das almas pelos Santíssimos Sacramentos.

As consequências da missão e do discipulado vocacional dos Escolhidos de Deus a serviço do Reino, nem sempre são claras e compreensíveis aos anseios humanos. Deus chama quem e quando Ele quer.
Ninguém é digno ou pronto para a missão vocacional. Deus mesmo vai lapidando, capacitando aqueles que Ele escolheu.
Através da oração de Santa Terezinha, suplicando ao bom Deus pela santificação dos sacerdotes.
Padre Mateus, agradecemos a Deus pelo dom de sua vida e de sua vocação.

“Jesus, Sacerdote Eterno, guardai os vossos sacerdotes no vosso Sagrado Coração, onde nada de mal lhes possa acontecer. Conservai imaculadas as suas mãos ungidas, que tocam todos os dias o vosso Sagrado Corpo. Conservai imaculados os seus lábios, diariamente tingidos com o vosso Preciosíssimo Sangue. Conservai os seus corações, que selastes com o sublime Sacramento da Ordem puros e livres de todo o terreno. Que o vosso amor os proteja e os preserve do contágio do mundo. Abençoai os seus trabalhos apostólicos com abundantes frutos.
Fazei que as almas confiadas aos seus cuidados e direção sejam a sua alegria na terra e formem no céu a sua gloriosa e imperecível coroa. Amém!”.

Pascom, Equipes de Pastorais e todos paroquianos.